Compositor: Michel Berger
Há tantas ondas e fumaça
Que chega-se a distinguir mais
O branco do preto
E a energia do desespero
O telefone poderá tocar
Ele não terá mais assinante
E nem mais ideias
Além do silêncio para respirar
Recomeçar onde o mundo começou
Eu irei dormir no paraíso branco
Onde as noites são tão longas que esquece-se o tempo
Tudo é único com o vento
Como nos meus sonhos de criança
Eu irei correr no paraíso branco
Longe dos olhares de ódio
E dos combates de sangue
Reencontrar as baleias
Falar aos peixes prateados
Como, como, como antes
Tem tantas ondas e tantas ideias
Que não se consegue decidir mais
O verdadeiro do falso
E o que gostar ou condenar
O dia em que terei oferecido tudo
Que meus dentes estarão gastos
De ter ousado
Sempre querer tentar de tudo
E recomeçar onde o mundo começou
Eu irei dormir no paraíso branco
Onde pinguins divertem-se desde o raiar do Sol
E brincam mostrando-nos
O que é ser vivo
Eu irei dormir no paraíso branco
Onde o ar continua a ser tão puro
Que nos limpa por dentro
A brincar com o vento
Como nos meus sonhos de criança
Como, como, como antes
Falar aos peixes prateados
E brincar com o vento
Como nos meus sonhos de criança
Como antes